Falência da Oi: nossos sócios comentam impactos para investidores e o cenário jurídico
A decretação da falência da Oi pela 7ª Vara Empresarial do TJ-RJ encerra um dos capítulos mais emblemáticos da história empresarial brasileira, evidenciando os limites da recuperação judicial quando a sustentabilidade econômica e a governança corporativa se encontram comprometidas.
Em análise ao CanalTech, a sócia Natasha Giffoni Ferreira destacou que “o investimento acionário na Oi transformou-se em prejuízo consolidado”, reforçando que a decisão reflete o esgotamento financeiro e estrutural da companhia após sucessivas tentativas de reestruturação.
Já o sócio Vinicius Mendes e Silva, em entrevista ao InfoMoney, observou que “as ações da companhia tornam-se essencialmente sem valor, mas os acionistas ainda mantêm direitos formais — como fiscalizar o processo de liquidação e buscar a responsabilização de gestores e controladores em casos de má-gestão”.
As análises convergem para um ponto central: o caso Oi evidencia a importância da transparência na gestão, do equilíbrio entre os interesses de credores e acionistas e da efetividade dos mecanismos de recuperação e liquidação judicial no sistema brasileiro.
A decisão reforça, ainda, a necessidade de fortalecer práticas de governança, planejamento jurídico e responsabilidade corporativa como pilares essenciais à preservação de empresas viáveis e à proteção de investidores.
Matéria completa portal CanalTech
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